segunda-feira, outubro 17

A Busca

Sabes que te persigo pelas esquinas deste mundo
As noites são à tua busca, viver sem ti é não viver
Se sem ti não há vida, nem mesmo se pode morrer
Restando-me ser prisioneiro do silêncio e do vazio
 
Contigo eu, sem pretensão, sonho até sem dormir
No amanhã é o lugar onde irei poder te encontrar
No teu belo rosto se espelha a beleza de tua alma
Tua voz é o violão reencordoado para meu prazer
 
Persisto, pois sei que num momento tu vais surgir
Como o sol sempre surge depois das tempestades
Qual o céu vem sempre azul por traz de todo gris
 
Se não vens, todas as portas do mundo se fecham
E nada além de equívocos cobrirá os céus e terra
Vou sempre te buscar, gritar teu nome: liberdade 

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