sábado, janeiro 8

A Procura

Sigo em frente solitário diante da tempestade

E assim eu te procurei, por todos anoiteceres

Por todas as madrugadas silenciosas, sem luar

Quando o medo veio invadir as noites escuras

Enquanto as ondas se debatem nos rochedos

Instigadas pelos ventos insanos e enfurecidos

Mas meu pranto não é segredo à fúria do mar

Então te procurei entre amanheceres a revés

Só o espaço vazio restou sobre a areia porém

Ainda te vejo, pés descalços, cabelo ao vento

Olhos no horizonte e o sol a lhe dourar a pele

Um fantasma feito de memórias de belos dias

Deixa meu coração fatigado, a alma em pesar

O vento gelado anuncia mesmo que não estás

E sei que algo terrível aconteceu no caminho

Volto à minha cama vazia, se por sorte dormir

Então sonhar, sei que assim vou te encontrar

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