segunda-feira, dezembro 20

Sublime

 O que seria de mim sem o sublime existir dessa moça

Que tomou o lugar de onde viviam angústia e solidão

Como não admirar a plenitude da juventude madura

Que concilia serenidade e graça, que nela florescem

Como não imaginar que é seu riso que move estrelas

E que a lua só brilha no céu, por inveja de seu brilho

Minha musa me fez cantar e me sentir livre se canto

Como descrever o inefável que ne acorda a cada dia

Talvez seria imaginar que a rosa vivesse eternamente

Antes dela, por vezes, tudo foi só o papel em branco

Sua vinda fez um murmúrio tornar-se a voz dos anjos

Ontem quando o poema era só um desejo da infância

Hoje faz estas linhas indomáveis, o longe é justo aqui

E quando a conheci, foi então compreendi a verdade

A vida necessita bem mais que comer, beber e dormir

Impõe sofrer para ser homem, amar para ser um deus

Não obstante, ela me fez mais, me fez renascer poeta

 

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