As tempestades trazem as imagens do espanto na calada da
noite
Não foi o sonho mais
perturbador que já tive numa noite solitária
Nem mesmo esses olhos ameaçadores de uma mulher apaixonada
Nem mesmo esses olhos ameaçadores de uma mulher apaixonada
Que tem medo de se entregar e sofrer, por não crer no meu
amor
O que me tira a paz neste instante é a expressão cruel de um olhar
Que penetrou na minha alma cansada, numa noite tépida de verão
Eu até sei que viveria outra vida na qual afogaria as minhas mágoas
Mas, não quero. Quero estar ao teu lado ainda que não respondas
Há dias que não
consigo dormir bem nem consigo acordar direito
São os sonhos que dilaceram minha mente. A escuridão já vi pior
Mas nunca tão profunda dessa forma e eu pude sentir suas garras
São os sonhos que dilaceram minha mente. A escuridão já vi pior
Mas nunca tão profunda dessa forma e eu pude sentir suas garras
Garras afiadas na solidão, arrancando o sangue das minhas veias
Na escuridão de meu
quarto ainda consigo enxergar a esperança
Que no silêncio da
noite, vem peregrinando silenciosa, pé ante pé
Derradeiro baluarte
dos suspiros de amor, das almas que sofridas
Ainda
seguem em busca da chave que abrirá o portal do amanhã
Sei que chorar nem adiantaria,
eu apenas derramei duas lágrimas
Depois, deixei-me caminhar nas nuvens do correr insano dos dias
Depois, deixei-me caminhar nas nuvens do correr insano dos dias
Inspirado em poema de Odair J. Silva
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