O poema surrealista nasce do antióbvio, do ar vítreo do dia
De nuas frases
feitas sem versos no mundo das exclamações
Sem entonação especial, por que nada havia além do silêncio
A intenção do verso foge pois, nós somos poucos a perceber
Que afinal, até admirávamos esse lado exótico da linguagem
Sem que o som fosse de fácil percepção, impérvio ao tempo
Sem entonação especial, por que nada havia além do silêncio
A intenção do verso foge pois, nós somos poucos a perceber
Que afinal, até admirávamos esse lado exótico da linguagem
Sem que o som fosse de fácil percepção, impérvio ao tempo
Há vezes, tão vazias, as palavras não
tem o sentido da forma
E não se pode comprar sentimentos nas
altas horas da noite
Os pensamentos vêm rápidos em sua
formulação excêntrica
As pessoas anônimas que transitam pela
rua, vão a medir-me
Não hesito em devolver os olhares, mas
palavras não profiro
Por conta de meu senso, certo que
sentir não aceita dúvida
Na raiz do poema, estão os espelhos
que guardam o passado
Prontos a partilhar a saudade e todas
angústias da ausência
Que as voltas do relógio não têm o
condão de nos distanciar
Eu que a vida toda procurei quem
importasse, ora encontrei
Mas, o destino vem e diz que não pode
importar tanto assim
Porém, de rigor, não posso amá-la um grão menos do que amo
Olho-a nos olhos
e sei que é só minha, mas também vejo medo
De se entregar e eu falhar. Jamais deusa! Esta vida é só por ti.
Como seria difícil encontrar o amor da vida e não poder estar ao seu lado, com a única intensidade que isso merece: máxima!
ResponderExcluirO amor não se coaduna com freios e, posso sim, sem querer te fazer sofrer. Mas jamais por trair a confiança que tens em mim.