As palavras tardias são como as palavras
ausentes
São o grito de liberdade que se
franqueou não vir
Essa fala cogente que restou retirada na
garganta
Estrelas que apagam, arrastam a luz da
esperança
Folhas a cair secas alquebradas ao chão
de poeira
O silêncio assim exercita sua tirania e
arrogância
E todas alvoradas restam vilmente tintas
de cinza
Acontece quando se ama mas não revela
esse amor
Por isso que hoje quero dizer do meu
amor por ti
Sentimento que por vezes faz que tudo se
ilumine
Por vezes canta e outras sangra, mas sempre vive
E vivo não se cala, se eterniza para além do tempo
Por vezes canta e outras sangra, mas sempre vive
E vivo não se cala, se eterniza para além do tempo
Como o arrepio que percorre o corpo sem
porquê
Assim faz com que eu queira escrever que
te amo
Sim eu te amo, ainda que isso não
descreva o todo
Mas nem todas as frases perdidas no baú
da mente
Quais eu já tenha pronunciado nesta ou
outra vida
Sim, eu te amo e por isso não se cala o
meu pensar
Em te dar e querer de ti o que for o melhor de nós
Em te dar e querer de ti o que for o melhor de nós
Para celebrar na chama que acalmou o frio inverno
E que nos trouxe o perfume de uma nova
primavera
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