Todo belo acende um quê de aflição pela certeza do tempo
Que se escoa em sua sucessão implacável que a tudo altera
No futuro vive a angústia da chegada de tempos de solidão
Em tempo de desamor, rostos juvenis de harmonias fugazes
Vão se tornarem faces amargas, consumidas em dores frias
Entre signos vazios da ausência, desenhados meio ao peito
A esperança é o que nasce, quando dos meandros da noite
Na alegria da beleza, o amor se difunde florescendo em luz
E o espírito se eleva em degraus e ritmos aos olhos atentos
Descobre-se
então, que provém de amar, o pouso da beleza
Nenhum comentário:
Postar um comentário