quinta-feira, fevereiro 6

Não, não

Não, não sorrias
Dois olhos tristes
Te caem tão bem
Meus lábios arrependidos
Balbuciam teu nome
Para ver-te chegar
Não, não digas
Deixa-me acreditar
Tua voz tranquila
A minha eloquente
Em teu ar de amor
Não, não chores
Cantes baixinho
O rumor da chuva
Irá te acompanhar
Não o silêncio
As lágrimas no poema
Não te pertencem
Não, não te vás
Ao passar a porta
Na segunda página
O amor perdido
Enfim te encontrou


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