segunda-feira, outubro 13

Glória

Não escrevo poemas para glória
O verso vive de vestígios de amor
O mirante vive à beira do abismo
O homem de barro quer a altura
A transparência num só impulso
Não quer reconhecer os sinais
O segredo que brande a espada
Em direção a seu peito, se move
Restará uma mancha de sangue
Na glória, a palavra do vencedor
No amor, o que pulsa na ferida
O amor é lenda, a glória a queda


Nenhum comentário:

Postar um comentário