No desejo atemporal que caminha detrás da tua luz purpúrea
Vejo-te tal o pássaro lascivo, que se aventurou na minha pele
Estrela despontada num céu de sonho, abrasada pelo querer
Que me beija, como se beija o fruto da doçura dos mistérios
E nos momentos de quietude povoa meu corpo até se saciar
Então com leveza selvagem, tu rabiscas mapas em meu peito
Para eu navegar
pelos labirintos de teus brinquedos de amor
E é assim que tua lembrança floresce no meu mundo surreal
Gotejando teu
mel na minha boca, meu elixir, flor do querer
Tatuando-me em segredo os signos onde pretendes me levar
Doces palavras
de luxúria, vieram ancorar aos meus ouvidos
Enquanto ainda ecoam pela casa, entre sussurros de prazer
O espelho na escalada das horas, nos retrata como sendo um
Teus olhos me
despertam como sóis que amanhecem os dias
Dias que perfazem em enigmas à espera de entregas de amor
Tu chegas com a penumbra e estendes a noite horas sem fim
Irremediavelmente amor que sempre guarda
algo pra decifrar
Sou habitante de tumultuadas instâncias de desejo e espanto
Que tem nas mãos um punhal e não quer ferir senão o tempo
Quando este, insensível, ousa me dizer que é hora de partir
Vejo-te tal o pássaro lascivo, que se aventurou na minha pele
Estrela despontada num céu de sonho, abrasada pelo querer
Que me beija, como se beija o fruto da doçura dos mistérios
E nos momentos de quietude povoa meu corpo até se saciar
E é assim que tua lembrança floresce no meu mundo surreal
Tatuando-me em segredo os signos onde pretendes me levar
Enquanto ainda ecoam pela casa, entre sussurros de prazer
Dias que perfazem em enigmas à espera de entregas de amor
Quando este, insensível, ousa me dizer que é hora de partir
Nenhum comentário:
Postar um comentário