quinta-feira, agosto 7

Bom dia

 O dia nasce indefeso
Olvidando as cicatrizes
E os instantes oblíquos
Para raiarem vocábulos
Dessas noites tão frias
Em vales de incerteza
Da dimensão do real
No sonho remanescem
Pencas de horizontes
E esse silêncio da voz
Não faz calar na alma
Um desfile de palavras
Sequiosas de voarem
Sob o sol que as saúda
Entre flores no quintal

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário