segunda-feira, agosto 18

Vida Efêmera, Ilusões Tardias

Qual quem pede ajuda, um dia indagaste se pude renascer
Fizeste-me sentir na tua dor incontida todo o peso da vida
E eu estive lá, ofereci um ombro amigo, estendi minha mão
Eu quis te contar que é tão mais duro se caminhas sozinho
Pensei que podia te mostrar como trilhar outros caminhos
Esmiucei nas minhas feridas e reabri as portas para o vazio
Fizeste-me sentir na tua dor incontida todo o peso da vida
E eu estive lá, ofereci um ombro amigo, estendi minha mão
Eu quis te contar que é tão mais duro se caminhas sozinho
Pensei que podia te mostrar como trilhar outros caminhos
Esmiucei nas minhas feridas e reabri as portas para o vazio
Assim sangrei, revivi minhas dores, visitei os meus abismos
Talvez saltar sobre o vazio seja só um momento sem brilho
Quem sabe a amizade que te ofereci não fosse importante
Parece-me que era apenas uma conta no colar da tua vida
Porque sumiste sem explicar, me deixou de mão estendida
Deixou essa voz que não silencia e pergunta onde eu errei
Se o carinho fraterno que te dei foi pouco mais que nada
Sei que no teu peito não acolherás estas palavras sofridas
Quem dirá não sou eu que mereço esse silêncio repentino
Talvez o mundo evanesceu depois que o telefone desligou
Talvez saltar sobre o vazio seja só um momento sem brilho
Quem sabe a amizade que te ofereci não fosse importante
Parece-me que era apenas uma conta no colar da tua vida
Porque sumiste sem explicar, me deixou de mão estendida
Deixou essa voz que não silencia e pergunta onde eu errei
Se o carinho fraterno que te dei foi pouco mais que nada
Sei que no teu peito não acolherás estas palavras sofridas
Quem dirá não sou eu que mereço esse silêncio repentino
Talvez o mundo evanesceu depois que o telefone desligou



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