Nas extremidades da noite se
anuncia o abandono
Onde escondemos o sorriso com
cara de mudança
Mas, um
empurrão amigável na beira do penhasco
É tudo do que precisa para que se
sinta estar vivo
Há um vazio onde o meu coração
costumava estar
Você procura o vazio? Sou bem o
que você precisa
A vida por
vezes é imperfeição, é escura, feia e fria
Afasta os
sonhos e os seus signos e só resta o vazio
Há uma dor sem nexo, a música partiu
sem adeus
Nem houve tempo para um último
arrependimento
Ou qualquer artefato que fosse
calar a ignorância
Toda ilusão está perdida, toda a
cor desaparecida
Vejo pela janela o pássaro caído
ao chão, sem vida
O mundo passa
por nós indiferente, transparente
Devo cumprir
meu exílio de silêncio sem lágrimas
Perfeito isolamento nas ásperas pedras
da insídia
A dor que escondo não deixa
marcas sobre a pele
E o que era fugaz se faz perpétuo
na memória nua
De esperas intermináveis
nos epistílios do inferno
Por aspirar insone ao beijo de seus
lábios ardentes.
A dor da distância é acalentada com os sonhos vividos, sentidos...
ResponderExcluirO esperar para o novo compatilhamento transborda a alma de alegria que volta a sonhar.
A amizade, ah amizade, que se faz lentamente, continua, conquistada dia-a-dia, envolvendo a confiança e dissipando a discórdia acalentando o coração de esperança.
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