Eu ouvi que a vida é breve e é nada mais que um
delírio
Com sua graça de
rosto de mulher sendo apenas destino
Que a loucura nos segue, mordiscando nosso
calcanhar
Que fingimos esperança para escapar da sórdida
morte
Mas eu, amante
e escritor, canto ora amor e ora oblívio
Em forma de poema, um pacto de dor, sussurros e beijos
Com o quê impeço os silêncios, nessas palavras deixadas
Sobre as pedras do caminho, canções
para serem livres
A noite acendo
velas, conecto sentimentos tão íntimos
Reinvento amor
do que seriam solidões quase imêmores
Na sua essência mais imaterial, quase fosse um estigma
Reanimo a volúpia, faço acender um novo elo de
fogo
Acima o céu de um azul profundo, hibrido de estrelas
Adiante o horizonte distante que funde o céu à terra
Ancorado às cinzas da eternidade completo os ciclos
Tento não cair outra vez na amarga ilusão de acreditar
As veias pulsam não por aguardar um dia de juízo final
A buscar no espaço onde haveria um lugar imaginário
Onde nada é
secreto, nem infinito no universo paralelo
O homem vive em seu
O homem vive em seu abandono, ao perder
a inocência
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